segunda-feira, novembro 20, 2006

Página virada
No livro DAS SEPARAÇÕES AO AMOR, o psicanalista LUIZ ALBERTO PY orienta como começar de novo
1) Demora, mas a dor passa. Nessa fase, não se apresse em substituir o ex. As novas possibilidades ficam sujeitas às comparações. O fantasma do antigo cria uma sombra sobre o futuro.
2) Você tem certeza de que não merece o que está vivendo. Ninguém merece. Mas quase todas as pessoas levam um fora. Para não piorar a situação, rejeite o papel de vítima e evite mendigar.
3) Aceite a realidade, mesmo que a tarefa seja penosa como sobreviver a um naufrágio. É natural passar por estágios de negação, revolta, ódio e depressão até chegar à aceitação.
4) Perdoe. O perdão dissipa a raiva e os sentimentos negativos e deixa o coração mais leve.
5) Humildade é importante. A dor aumenta quando você se deixa guiar pela vaidade. Acreditar que está sendo vista como uma fracassada retarda a superação dos problemas. Livre-se do orgulho.
6) Preserve o amor dentro de você. Não deixe que a tristeza e a amargura apaguem o que viveu. Cultive a gratidão pelos bons momentos.
7) Faça a eutanásia da paixão. Uma história que se tornou inviável precisa ser eliminada. Retire, dia após dia, a importância que deu à pessoa a quem admirou. Esse terreno será fértil.
8) Antes de tomar qualquer atitude, pense nos seus filhos. Eles também sofrem, estão juntos nessa empreitada e merecem prioridade.
9) Enterre os mortos, feche os portos e cuide dos vivos." Foi o que determinou o Marquês de Pombal, em 1755, depois de um terramoto em Lisboa.
Quando estiver no olho do furacão, lembre-se do marquês.
Sepultar os mortos é parar de deplorar a tragédia e de se recriminar por ela.
Fechar os portos sugere impedir que novos problemas apareçam enquanto você cura as feridas; é manter o foco na reconstrução.
Cuidar dos vivos quer dizer tomar conta do presente, ter cautela com o que sobrou, valorizar o que há de bom em sua vida.

2 comentários:

Jorge Ortolá disse...

Olá,

Venho agradecer a visita que fez ao meu espaço.
Queira saber que é sempre bom ter comentários e opiniões de pessoas mais velhas, mais conhecedoras da vida, mais ponderadas.

beijos e volte sempre...

Anónimo disse...

Obrigado pelo seu comentário mo meu espaço.
Nunca é tarde para nada minha querida e não pode pensar na idade de maneira derrotista. Nós temos a idade que quizermos ter, apesar do nosso aspecto.
O mal foi a maneira como a nossa geração foi educada: servir, servir, servir.
Rompi muito cedo na minha vida com o que me ensinaram. Não me dei mal .
Beijinhos.